Um dia alguém por aqui passou,
Trabalhando ao desbravar a agrestina,
Com suor, sol, aventura e auto-estima
Desejando chegar, e chegou;
Ferroviários que tinha no sangue o trem
Que com alegria labutavam,
Quanto mais construíam, mais se alegravam
E não temiam a ninguém.
O trem que outrora trafegou;
Alegrava os passageiros,
Pois ficavam dias inteiros
Junto com comerciantes
Todos delirantes;
Os industriais e turistas
Com todos os artistas
Foi algo que fascinou.
A estrada com muita idade;
Onde a locomotiva arquejava,
E o homem trabalhava
Nos comboios que circularam
E, que a muitos alegraram.
Possa ser que os meninos maltrapilhos,
Um dia vejam o trem nestes trilhos
E eles deixem de ser saudade…